VISÃO NOTURNA DE DUBAI

VISÃO NOTURNA DE DUBAI

segunda-feira, 28 de março de 2011

Morte de cirurgião em boate gay pode ter acontecido após ato sexual


 
O cirurgião plástico Eduardo Ramalho, que morreu por volta das 22h30 do sábado (26), em um clube gay na Glória, zona sul do Rio de Janeiro, pode ter tido um problema cardíaco logo após o ato sexual, segundo informou a Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (28). O delegado titular da delegacia do Catete (9ª DP), Pedro Paulo Pinho, que investiga o caso, ouviu o garoto de programa que diz ter feito sexo com o médico. A morte do cirurgião foi noticiada em primeira mão pela colunista do R7, Hildegard Angel neste domingo (27)
O rapaz que estava com o médico contou que ele chegou a ser socorrido por funcionários e frequentadores da casa, entre eles um médico, mas não resistiu. Uma equipe do Corpo de Bombeiros também foi chamada para socorrer Ramalho.
Ainda de acordo com a polícia, a assistente de consultório do médico e um amigo íntimo informaram que a vítima era cardiopata, afastando-se, por hora, a hipótese de homicídio uma vez que não há, ainda, nenhuma pista nesse sentido.
Em um primeiro momento, o delegado descartou que ele tenha sido envenenado, como foi informado inicialmente. Segundo a polícia, esse tipo de delito normalmente é praticado em circunstâncias e em locais diferentes do ocorrido e o médico estava com todos os bens e dinheiro guardados no armário do Club.
O corpo já foi submetido à necropsia e a perícia solicitou ao IML (Instituto Médico Legal) exames de laboratório para detectar a presença de alguma substância que possa ter causado a morte do médico. Os pertences do médico foram retirados do armário do Club e serão entregues à família.
A reportagem do R7 entrou em contato com a boate na manhã desta segunda-feira (28), mas não conseguiu falar com nenhum responsável pelo estabelecimento. Segundo a nota enviada pela Polícia Civil, o local, conhecido como  Club 117, é destinado ao público homossexual masculino.
Médico da alta sociedada
O cirurgião era famoso por operar e fazer tratamento estético em nomes da alta sociedade carioca, como Christine Niemeyer, Miriam Gagliardi, Zéka Marquez, Sydney Pereira, Nilga Chamoun, BB Schmitt, Neide Fachini, Surama de Castro, Zezé Coelho e a ex-miss Brasil Márcia Gabrielle.
Ultimamente, Ramalho passava três dias por semana em Brasília, onde operava políticos e suas mulheres, inclusive, mulheres de ministros do Governo Lula. Ele tinha grande clientela italiana, e muitos milionários vinham da Itália especialmente para serem operados por ele no Rio de Janeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário